quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Contra todas as expectativas, probabilidades e até algumas vontades, ainda respiro!

domingo, 22 de novembro de 2009

Os argumentos apagam-se na memória, e até as zangas têm prazo de validade.
E hoje somos nós, as mesmas de sempre....
Aquelas que corriam e brincavam. As que sorriam e escondiam segredos. As que deram a volta ao mundo a sonhar acordadas com futuros felizes e dançavam. As que cresceram juntas, as que partilharam caminhos. Aquelas que contavam todas as aventuras e estavam sempre de braços abertos. As que tinham amigos em comum e estórias cruzadas. As que passavam férias juntas e faziam promessas eternas de amizade. As que cresceram, mudaram de amigos, de escolas, de personalidade.
Aquelas que se tornaram independentes, uma da outra até... As que se afastaram e deixaram de se conhecer, que viveram por si, sem dar notícias. Aquelas que falavam só nos anos e no natal. Aquelas que deixaram de ir às festas uma da outra, que não saíram juntas à noite, que não foram a jantares da faculdade, que deixaram de partilhar segredos e mágoas. As que não souberam nada uma da outra durante tempo demais...
As que, finalmente reconheceram sentir saudades e deram as mãos.

Hoje recuperei a minha melhor amiga de sempre, e esta amizade vale por tantas perdas....

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

"Dá-me atenção que tou doente."

"Isso é gripe A. Toma paracetamol e fica em casa que isso passa."

"Mas eu ainda nem me queixei! Podes fingir que te preocupas e perguntar-me os sintomas?"

"Não vale a pena, é gripe A"

"Mas eu nem sequer tenho gripe!!!!"

"Seja gripe A ou não os sintomas são os mesmos. Toda a gente tem gripe nesta época do ano, por isso tu também tens gripe"

"É por isso que odeio médicos!"

"Então vá conta-me lá o que tens...."


Com amigos assim... mais vale não me queixar!

domingo, 15 de novembro de 2009

Melhor maneira de lixar uma pessoa em 30 segundos

"O que é que te faria feliz agora?"










...

domingo, 8 de novembro de 2009

Supondo que a estória de Aladim tem um fundo de verdade, e não estando eu sob efeito de substâncias ilícitas (prometo!), e tendo a oportunidade de concretizar três desejos, eu pedia um. Sem fortunas, sem luxúria, sem extravagância, pedi-lhe apenas um desejo.
Ver o futuro.
Tenho uma curiosidade infinita de saber quem vai estar comigo, se tomei as opções correctas e se vou ser feliz. Se vou ter emprego (remunerado entenda-se) e se consequentemente vou viver num sítio que não seja debaixo da ponte. Se vou ser mãe e tia, se vou ser directora ou assistente. Se as minhas amigas vão continuar a ser as de sempre e se vão ter o sucesso que lhes desejo. Se vão haver jantares à moda antiga, e noitadas, e risadas. Se vou viajar e fazer aquilo que gosto. Se vou viver sozinha ou se te vou conhecer. Se vou continuar a gostar do Outono e de canela. Se vou ter um closet de sonho ou andar a contar tostões pra chegar ao fim do mês. Se vou ser independente. Se vou continuar a sonhar. Se vou continuar a debater-me pelas minhas causas (tão minhas, tão minhas, que muitas são non sense). Se vou ser capaz de ajudar e fazer as coisas que planeei. Se vou ser livre. Se vou fazer alguma coisa de útil pelo mundo. Se vou ter muitas quedas e se vou ser capaz de me erguer de todas. Se vou continuar parva e se vou continuar teimosa. Se vou continuar eu...

Mas, se ele me dissesse tudo, a vidinha perdia a piada...

É por estas e por outras que não esfrego lâmpadas!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Finalmente o frio veio lembrar que a estória acaba...

...mesmo antes de começar!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Se considerarmos que a vida tem semelhanças com o processo de revelação analógico, é tudo uma questão de escalas de cinzentos.
Ou se sabe misturar os líquidos que ela nos dá, ou os brancos e os pretos misturam-se numa mancha.
Ou se foca bem os objectivos, ou teremos caminhos desfocados.
Em última instância ou se revela à luz negra, ou se queimam as verdades....

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Gosto...

...de coisas de meninas.

De novos começos,
com sombras,
e luzes.
Gosto de espelhos.
E gosto de borboletas na barriga...


Porque hoje reatei a relação com a minha amiga dos "clicks"

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O bipolar de nós

Em cada um de nós há um bipolar que aclama p'la sinceridade mas que se recusa a ouvi-la...
Um ser perfeitamente imperfeito que se baralha entre o que sabe que deve fazer e o que não faz a medo...

terça-feira, 20 de outubro de 2009

"Um grande amor cura-se com outro grande amor"
Sobre esta frase só tenho a dizer que devia ser proibida a venda de substâncias ilícitas, especialmente a pessoas susceptíveis de criarem teorias deste género. Até porque é mentira!

Um grande amor cura-se com lágrimas, gritos, dor, desespero, puxar de cabelos, humilhação e tudo o mais, conforme manda a lei da gaja.

Depois com as amigas, aquelas de ombros grandes e braços sempre abertos, as que dão festinhas e as que dão carolos, as verdadeiras portanto! Com amigos parvos que não dão uma para a caixa e se estão a lixar para os nossos dramazinhos, mas mesmo assim nos fazem rir. Com pessoas que não nos conhecem bem e mesmo assim nos abrem os olhos para ver coisas diferentes e nos dão a esperança de um futuro melhor. Com compras, roupas novas, maquilhagem, push-ups daqueles que puxam as mamas e o ego até ao nariz, com jantares, com copos, com piadas, com gargalhadas, com histórias (umas para contar, outras para esquecer...). Com dias de praia fora de tempo, com noitadas, com esplanadas e cafés, com conversas non sense, com falsas promessas, com verdadeiras promessas, com "não prometo nada". Cura-se com um "podes confiar em mim" seguido de um pensado [mas amanhã não te vou ligar]. Cura-se com novas (des)ilusões, com trabalho, com amor próprio, com auto-estima. Com pouco tempo pra ter vida, com pouco tempo pra descansar, com pouco tempo para pensar.
Acima de tudo cura-se com força de vontade de seguir, de ser feliz, de sorrir mais, de se zangar menos, de dar menor importância ao que não importa, de dar mais importância às amizades....

Tudo se cura as mil vontades de novos começos e de viver novas estórias...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Sempre que alguém chorava, ela esticava a manga, o ombro e o coração.
Sempre que alguém estava triste, ela rebuscava o sorriso.
Sempre que alguém precisava de falar, ela abria os olhos e arregalava a atenção.
Sempre que alguém estava em baixo, ela tirava do bolso direito do peito a amizade.
Sempre que alguém se refugiava no escuro, ela acendia uma lanterna e guiava pela mão.
Sempre que a vida pregava rasteiras a alguém, ela defendia com unhas, dentes e amor.

Guardou o seu choro algumas vezes, e limpou as lágrimas dos outros.
Escondeu a sua tristeza e sorria só pelo prazer de fazer sorrir também .
Atracou palavras à garganta, para ouvir problemas maiores.
Fingia erguer-se em pontas dos pés.
Saía da sombra para encaminhar os perdidos.
Caiu e levantou-se, mas nunca por ela. Apenas por saber que era precisa...

Um dia as lágrimas secaram, as tristezas foram substituídas por novos caminhos, as palavras tornaram-se doces, a escuridão mirrou. Todos seguiram o seu rumo...

E ela passou a um eco da memória...
Porque hoje, ela precisou de alguém como ela, mas alguém não apareceu.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

É bom sentir que, por muitos anos que passem, há cumplicidades que se mantêm.
Na verdade, pouco mudou desde os tempos em que se faziam planos para o futuro, se mascarava a idade com conversas de adulto e se escolhiam destinos.
Agora que cá chegamos, ao futuro, e que nada corresponde ao delineado, é bom saber que ainda nos vamos cruzando.

Hoje recordei coisas de vidas passadas porque há pessoas intemporais...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

O Fim...

O fim é uma pedra que se carrega no peito. É escuro, deprimente, obsessivo, doloroso. É inquietante, rebaixa-nos, faz-nos rastejar e descer à cave de nós.
Agora, a largos passos do que fui e do meu fim, vejo que o fim é sobrevalorizado.
O fim, ao fim de contas feitas, dá-nos um pontapé. Após o primeiro murro no estômago que nos faz recuar, o fim acaba por nos dar um pontapé que nos faz avançar rumo a novos caminhos. O fim é um tipo sem personalidade que nunca chega a ser mesmo o final. Ninguém vive para sempre num fim!

Queimem-se as recordações, muralhem-se as cidades, apaguem-se as pegadas, deixe-se de olhar por cima do ombro, adaptem-se às novas condições. Tranquem-se as portas e enterrem-se as chaves para nunca mais voltar aos mesmos quartos e aos mesmos fins.
São os maus momentos que nos fazem conhecer grandes pessoas, e é nesta viagem que nos apercebemos que nem tudo é comprado com dinheiro.
Aproximar de umas e afastar de outras é um ciclo que agora faz todo o sentido.

O fim é só o primeiro passo para novos começos. Novos sorrisos, novas pessoas, novas experiências, novos locais, novas cumplicidades, novas partilhas, novas viagens!
E ainda bem que assim é....

[Esta lição de vida também serve para ti ]

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Podia jurar que ontem foi um dia SIM, daqueles em que se atam as pontas soltas de tantos outros dias.
Ontem foi um dia SIM, daqueles que enche o coração e o peito de coragem.
Dias daqueles que valem por mil.... e que nos fazem acreditar que ainda há dias que valem a pena ser vividos!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

-"Vens comigo?"
-"Onde?"
-"Tirar fotografias ao Outono..."

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Aproveitei que é uma estação nova.
Aproveitei que é começo do mês.
Aproveitei que era segunda-feira.
Aproveitei que o sol nascia e fazia frio.
Aproveitei que as folhas caiam.
Aproveitei que tinha coragem.
Aproveitei que tu e eu já não somos nós...
E lembrei-me de começar a escrever uma nova estória.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Um dia olhei-a enquanto dormia.
Fixei os olhos no seu rosto, como quem tira um último retrato.
Percebi que gostava demasiado dela, para não a ver sorrir...
Foi nesse dia que notei a ausência da felicidade.
Foi nesse dia que murmurei a medo um "pensarei sempre em ti".
Foi nesse dia em que fechei a porta e parti no primeiro comboio da madrugada...

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Há dias assim...

em que o desanimo leva a melhor.
Dias em que me apetece espancar pessoas.
Dias em que me apetece deixar de acreditar em "vidas novas".
Dias em que me apetece dizer o que tenho a dizer.
Dias em que me apetece chamar à razão quem anda armado em parvo.
Dias em que me apetece voltar aos outros dias, aos velhos dias, aos velhos tempos.
Dias em que não oiço ninguém, não vejo ninguém, não atendo ninguém, não leio ninguém....
Há dias em que devia hibernar.

Tenho dito.
Porquê? Porque há dias em que me apetece, posso e mando!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Momento "Sexo e a Cidade"


Tenho uma amiga que compra coisas que sabe à partida que nunca usará na vida...
Mas ela acredita na teoria da reencarnação e parecendo que não, faz sentido ter um guarda-roupa adequado.


"And we were dressed from head to toe in love... the only label that never goes out of style" [Carrie Bradshaw]

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

"Há coisas demasiado sérias para serem escondidas, soube-o hoje.
Temos sempre tempo para as dizer, até deixarmos de ter tempo.
Até arranjarmos uma vida nova.
Por tudo o que não disse e devia ter dito, digo agora, e juro que queria que me fosse indiferente.
Mas um murro nunca poderia ter doído tanto como uma imagem e um "vou pra longe".
Odeio que não me leves a sério. Odeio ter acreditado em ti.

Adorava que, agora, me estivesses a mentir."

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Há mulas com sorte....


Mas é para mim que ele olha todas as manhãs à saída do barco...

terça-feira, 28 de julho de 2009


Trago nas mãos um coração que foi a lavar e encolheu ao tamanho de uma cereja.
E na garganta as mil vozes de coisas por dizer.
Não é que os pulmões não se contraiam para dar a vez à coragem,
É antes culpa do charme, da teimosia do que não quer saber.
E o fechar de olhos entreabertos que finge que não vê.
Mas o óbvio é tão pouco discreto...

sábado, 25 de julho de 2009


Ando a ver passar o Mundo...
A ver se ainda o apanho na volta certa.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Escrevia eu ao cao com pulgas sobre a nossa experiência de recém-licenciadoscomumpontapénoraboeadeusquejánãoéscápreciso

"É o abandonar de uma ESE que tão pouco nos deu, mas que no fundo tantas saudades deixa...É começar a andar em direcção ao incerto, é sentir a pressão do desemprego, ou a adrenalina dos fechos. É levar com portas na cara e abrir janelas. É mentir e dizer que andámos num sítio que nos deu tanta formação. É ter paleio e ser mais esperto que o conhecimento das sebentas dos outros. É correr ao pontapé com Novas, Católicas, e afins. É ser mais do que somos, de cabeça sempre baixa quando assim tem de ser. É nunca deixar de lutar pelos sonhos e às vezes aceitar os desvios que o caminho nos trás. É ser jornalista hoje, assessor de imprensa amanhã, e no dia a seguir sentar na cadeira do centro de emprego até que alguém nos pegue. É fazer noitadas em pesquisas, é apanhar secas por uma reportagem, é ouvir a mentira do político e o pregão da peixeira. É ver injustiças e tapar a boca, é comer e calar. É sofrer e dar o corpo ao manifesto para ganhar pouco mais que o salário mínimo ao fim do mês. É ser recém-licenciado em Portugal, que de nada vale. É ser jovem, é não ter medo é ter espírito e acima de tudo é viver... e isso ninguém nos tira, porra!"

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Já que perguntam...

Teorias e Modelos da Comunicação + Cibercultura + Discurso dos Media = Cinema e Televisão!
Não acreditam?
Ora vejam:

Os Mass Media são dirigidos a um "público" (que não é público sem "s porque não é crítico) alargado, atingindo as mensagens uma larga escala e sendo rapidamente absorvidas. Neste caso, segundo refere a Teoria Social de Thompson, pode dizer-se que a comunicação não se efectiva completamente, uma vez que o fluxo comunicacional ocorre apenas no sentido media -> massas, captando estas a mensagem sem a descodificarem e questionarem, como refere a Teoria Hipodérmica que atribui ao leitor/espectador/ouvinte uma atitude passiva.
Com a evoluçao das novas tecnologias, e com o desenvolvimento das tecnologias de informação, foram criados novos suportes para a comunicação (nomeadamente os computadores e telemóveis), bem como novas plataformas e redes de interacção social (no caso da internet, twitter e youtube por exemplo).
Assim, assistimos à passagem do conceito de Mass Media para Self Media. Este novo conceito foca não só o facto do espectador/leitor/ouvinte seleccionar os conteúdos que deseja (no caso da televisão existem cada vez mais canais especializados), e decidir quando os quer ver (serviço MEO que permite gravar os conteúdos televisivos), como também se refere à nova postura do espectador/leitor/ouvinte, que passa a usuário activo, sendo autor e público ao mesmo tempo. Isto é possível através da congregação de hipertexto e hiperimagem, no que concerne ao novo medium - Internet, que permite ao mesmo individuo ser receptor e produtor de conteúdos.

Ora tomem lá que é pra não duvidarem que em 4 cadeiras se dá a mesma coisa!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Starmoney

Enquanto não abro um franchising que me dê dinheiro, vou consumindo no dos outros e ganhando calorias.... Vidas!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

"New Business Account
Account Junior
Account Manager
Helpdesk
Costumer relationshiop management
Marketeer
Copywriter
Key Account"

Constatações:
- O mundo foi comprado pela tecnologia.
- Os cargos não são traduzidos porque assim parecem mais importantes (?). É como as letras das músicas, em Inglês são lindas, mas quando se traduz....

Factos:
- Já enviei currículos (seguramente) para 70% das empresas da zona de Lisboa.
- Já enviei currículos para qualquer um dos cargos acima referidos.
- Vou pôr um anúncio no Ocasião, pode ser que alguém dê por mim!

Já toda a gente ouviu a expressão "arder no inferno", mas eu acho que mais cedo ou mais tarde vou senti-la. Isto porque tenho uma maneira muito própria de ver as coisas.
No famoso twitter postei a seguinte frase: "
MJ morreu quinta (25), vai ser levado para Neverland esta quinta (2) e enterrado domingo (5). Isto cheira-me a qualquer coisa..."
Ao que parece o meu sentido de humor (negro) foi entendido como tempo livre a mais.

R: *Aqueles factos do MJ... só pensei "esta tem muito tempo para pensar neste tipo de coisas"

Eu:* Tudo bem que ele era 90% plástico, 10% humano
*em principio o plástico não há-de emitir grandes odores aquando da sua decomposição
*ainda assim, já passaram 10 dias desde que ele bateu a bota
*não me digas que o homem vai a cheirar bem !
*acho que nem os bichos o vão querer!

Eu sou boa pessoa, a sério que sim! E preocupo-me (como de resto podem constatar pela conversa) só que, como diziem os Xutos, "à minha maneira"!


quarta-feira, 1 de julho de 2009

Coisas...

Correndo o risco de passar por fútil, ou só por parva, tenho umas coisinhas a dizer sobre atentados.
Atentado é alguém, a determinada altura da história da humanidade, ter pensado atribuir um curso superior, ou profissional, ou um vale da farinha amparo, a certificar que um certo e determinado senhor era, efectivamente, arquitecto. Portanto, este senhor seguro das suas qualidades pôs-se a fazer paredes, e pior, prédios! Mas voltando às paredes, que é o que realmente interessa para a definição de atentados, caiem! Isso mesmo! A parede da minha sala, mandada erguer pelo tal senhor seguro das suas (poucas) qualidades caiu. E sim, os senhores com qualidades não põem a mão na massa, mandam.
A minha casa é, portanto, o cenário mais próximo, em que eu alguma vez estarei, do Iraque!
Ser repórter de guerra suscitava-me algum interesse, até ver a minha casa virada de pernas para o ar. Gavetas, Cd's, Dvd's, VHS's, fotografias, papéis, serviços de mesa, copos, copinhos, chávenas, chaveninhas e todos os afins que se encontram numa sala, estão agora espalhados por todos os cantos da casa.
Em resumo, eu poderia ajudar pessoas por este mundo fora, num futuro próximo, se a determinada altura da história da humanidade, não lhe tivessem atribuido qualidades que ele não tem, e que me fizeram repensar as minhas prioridades!

sábado, 27 de junho de 2009

Johnny Dream...

Já foi morto por Freddie Krueger e já foi um Cry-Baby.
Já teve mãos de tesoura e já fez parte de um triângulo amoroso no Arizona
Já foi mafioso e já foi "Brave".
Já seguiu os passos do diabo para abrir a "Nona Porta" e investigou porque rolavam cabeças em "Sleepy Hallow".
Já foi cigano e já foi dealer.
Já foi pirata e filho de Keith Richards.
Já abriu janelas secretas e descobriu o Mundo de Peter Pan.
Já foi libertino e casou com uma morta.
Já foi dono de uma fábrica de chocolate (e que feliz que eu era se também fosse dona de uma fábrica de chocolate!!!).
Já foi assassíno em série mas por acidente, a lâmina da barba escorregava sempre para a jugular enquanto cantava.
Vai ser o chapeleiro no País das Maravilhas, o homem que matou don Quixote e o inimigo público.

Por enquanto, o actor mais feio do mundo revela que está um bocado farto da Vanessa Paradis e que está bastante emocionado por ser o homem que figura no meu desktop.

Tenho para mim que os gregos criaram o deus Apolo a partir de um poster do Johnny Depp.

Coisas que me lixam I

Há definitivamente coisas que me lixam à séria. Uma delas é privar-me do manjar dos deuses (leia-se chocolate) durante horas e horas a fio e alguém se lembrar de ter a seguinte conversa:
- Posso dizer-te uma coisa?
- Claro!
- Não ficas chateada?
- Depende.
- É que acho que tás mais gorda.

Há coisas que não se dizem, principalmente quando uma pessoa não come chocolate à várias horas, e o "Não ficas chateada?" nesta situação é uma pergunta retórica.
Bem sei que comer donuts e beber àguas luso formas é coisa que não faz grande sentido, mas uma gaja esforça-se, porra!
Ando eu a dar prejuízos à Nestlé para depois ainda ouvir coisas destas. E lixa-me, é claro que me lixa!

terça-feira, 23 de junho de 2009

- "Aposto que se escrevesses sobre a tua vida, eu ia estar nas páginas do teu livro"
- "Se te escrevesse, a minha estória só poderia ser uma tragédia"

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Sinto-me a crescer... de dia para dia...
Deixo as brincadeiras e os amigos,
deixo o velho caminho de sempre.
Agarro a vida e a rotina
Deixo para trás os medos
pouco a pouco...
Dou passos maiores,
espero que as pernas acompanhem
que a ambição não me abandone,
que o medo me deixe.
Dou passos mais firmes,
entro em novos mundos,
estranhos...
Espero que os pés não queimem no alcatrão sujo,
espero seguir sempre em frente,
espero nunca voltar atrás
Quero agarrar a vida,
quero vencer os medos.
Porque me sinto a crescer...
de dia para dia

terça-feira, 16 de junho de 2009

"Contam, dizem
que ele baloiçava
do décimo-oitavo
Choviam centavos
e gente assomou
Era domingo
Mas deus decretou:
Vai saltar, vai saltar!

Contam, juram
que viram as asas
os olhos vazados
os braços sinceros
suspensos no ar,
hoje garantem
que esteve a pairar
numa luz invulgar

Quem o viu cair
conta que o corpo
não foi encontrado
no meio de tanto
bocado
Quem o vê passar
fala da sombra
a crescer nos telhados
Da estrela com
significados

Clamam, negam
As provas concretas
As fotos secretas
Que penas amenas
poisaram no chão
Ouviu-se um tiro
Ouviu-se um trovão
Talvez sim, talvez não

Calam, calam-se
Ao chão de cimento
As placas de vento
apostam que o tempo
vai clarificar
Onde é que o mundo
Iria parar
Se pudesse voar"

JPSimões

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Ando meio perdida entre a menina estudante e a estagiária pseudo-qualquer-coisa.
Ando meio perdida entre uma vida que já não me chega e outra que ainda não conheço bem.
Ando meio perdida entre caras famosas e outras menos famosas mas mais importantes.
Ando meio perdida entre contactos, jornalístas, mail's e telefonemas.
Ando meio perdida entre os milhões que apanham o barco e passeiam no Chiado.
Ando meio perdida entre a porta verde e a entrada de artistas.
Entre Jardins de Inverno mesmo frios e Salas tão nobres que estão fechadas para obras, estou mesmo perdida entre uma cadeira de escritório e os sonhos do palco ao lado...

domingo, 29 de março de 2009

Vida nova


Em breve esta será a minha nova "casa".
E que orgulho....

quinta-feira, 12 de março de 2009

Há dias em que não acredito em nada.
Mas há outros em que acredito na teoria do Karma.
Parecendo que não, faz sentido que se pague o mal que se faz/deseja aos outros.
E acredito que seja lixado quando esse mal vem a dobrar, mas por enquanto vou só acreditando. "Never been there, never done that". E que assim continue...


Contas feitas, ainda é a justiça que faz o meu Mundo girar....

terça-feira, 3 de março de 2009

Há dias que nunca mais acabam.
Dias que começam às 6h30 da madrugada e acabam às 22h40 com o arrastamento de um corpo até aos fofinhos lençóis. Durará pouco tempo, apenas até às próximas 6h3o da manhã.
Há dias que correm melhor do que esperamos e dias em que não vale a pena depositar muita fé, como o amanhã.
Há dias em que rimos à parva e sentimos o sabor da saudade de outros tempos que parecem tão distantes.
O sol que bate nas costas no muro de sempre, com as companhias de sempre e que sabem tão bem!
Há dias que nos enchem o coração e valem por mil trovoadas.

Só entre nós, há dias em que descubro talentos geniais como a potencialidade de abrir um negócio empreendedor que envolve chás, cabelos e unhas pintadas!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Constituição - s. f. do Latim constitutione

Lei fundamental que regula os direitos, deveres e garantias dos cidadãos em relação ao Estado e a organização política de um país; natureza do governo de um país; estatuto, regra, norma; colecção de regras que regem uma corporação, uma instituição.


"Constituição da República Portuguesa

PARTE I - Direitos e deveres fundamentais

TÍTULO II
Direitos, liberdades e garantias
CAPÍTULO I
Direitos, liberdades e garantias pessoais

Artigo 26.º
(Outros direitos pessoais)

1. A todos são reconhecidos os direitos à identidade pessoal, ao desenvolvimento da personalidade, à capacidade civil, à cidadania, ao bom nome e reputação, à imagem, à palavra, à reserva da intimidade da vida privada e familiar e à protecção legal contra quaisquer formas de discriminação.

[...]

Artigo 36.º
(Família, casamento e filiação)

1. Todos têm o direito de constituir família e de contrair casamento em condições de plena igualdade.

[...]

7. A adopção é regulada e protegida nos termos da lei, a qual deve estabelecer formas céleres para a respectiva tramitação."


Por defender a liberdade, a igualdade e acima de tudo a justiça, ouvi muitas vezes a frase "És mesmo PCP" ou a variante "Vê-se mesmo que és do BE". A verdade é que para mim os homossexuais são pessoas (ponto). Pessoas essas que têm virtudes e defeitos como todas as outras, independentemente da raça ou religião. As pessoas são pessoas e têm deveres e direitos e a sua orientação sexual não poderá nunca ser motivo de exclusão ou descriminação social. A Constituição é clara. Todos são iguais, logo todos têm direito ao casamento civil e à adopção. Ser homossexual não significa que se seja melhor ou pior pessoa, melhor ou pior mãe ou pai! Ser homossexual não deveria ser sinónimo de ter que se provar perante todos que se é normal... Mas isto seria no meu mundinho utópico. O que é triste é que no mundo real não são só descriminados os homossexuais, mas também as pessoas com deficiências ou incapacitadas, os idosos, os gordos, os magros etc. Vivemos num mundo em que ninguém aceita ninguém, mas todos acham que têm direito a julgar os restantes. Ora analisando a realidade quer-me parecer que não vamos a lado nenhum!


P.S. - Fiquei muito feliz por saber que a censura voltou ao pequeno Portugalinho. Quer então dizer que os jornalístas já não podem acompanhar casos que envolvam familiares de políticos, e que o Magalhães não pode ser motivo de gozo no Carnaval... Sim senhora! Que orgulho! Ninguém diria que passou por cá a Revolução dos Cravos, que existe uma coisa com um nome estranho tipo "liberdade de expressão". Não há-de tardar muito tenho a espreitar por cima do ombro um senhor de fato preto com um lápis azul no bolso a controlar o que por aqui se escreve...



segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Hoje fiquei contente porque uma amiga conseguiu alcançar uma coisa importante. E mais importante ainda, porque foi com mérito! Isto só comprava que me esforço por me distanciar a todo o custo do estereótipo que descrevi no post abaixo.
Devo também partilhar que há propostas tentadoras, o difícil é decidir se arriscamos ou não! Vou pensar no caso...
Outra ideia que gostava de deixar registada é que dei conta que já não me faltam 6 meses para o desemprego, já são quase só 4! O que me faz pensar que preciso urgentemente de amigos abonados ao meu redor. Isto sem qualquer tipo de interesse monetário, claro! Mediante a crise que para aqui vai, disse-me o G. que o melhor é pôr um anúncio nos classificados. Vai na volta e não é uma ideia completamente perdida.

"Amigo ou amiga (não descrimino quando estou à rasca, de dinheiro entenda-se!) procura-se. Pode ser bonito/a ou feio/a, alto/a ou baixo/a, fat ou não. Extremamente importante é ter uma conta bancária confortável e a vontade de a dividir pelos desempregados que lhe são próximos." (e eu posso ser muito próxima quando quero, bolas! já estou a ser a gaja do post abaixo!)
Resta pesquisar onde aceitarão um classificado com esta excelência...


Já estou como o rafeiro "Se eu não gozar com isto, quem gozará?"

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

As mulheres....

As mulheres são bichos estranhos.
E eu sou obrigada a concordar. Sou defensora das minhas semelhantes, mas a realidade é que há umas mais semelhantes que outras. Na verdade, acho que os cérebros das mulheres devem ter muito mais mistérios a descodificar do que o dos homens. A mulher é um ser interessante do ponto de vista psicológico devido à sua complexidade, mas é também um ser que dificilmente se atura durante muito tempo se se arma em complexa demais! Até para mim, que sou orgulhosamente mulher, é complicado aturá-las.
As mulheres (e vou fazer outra coisa que também não é meu costume, generalizar) parecem, na maior parte das situações, ficar afectadas com o papel preponderante dos homens ao longo dos séculos. Parecem esquecer-se que também nós, mulheres, temos feitos notáveis na história desde apoiar as maiores guerras a queimar sotiens e decidir que mini-saia é um fato de guerra tão confortável como outro qualquer.
As mulheres adoptam a estratégia "para se ser boa tem que se ser má" e esta quase nunca apresenta resultados positivos. Em vez de se remeterem à sua importância para a humanidade e ignorarem comentários machistas, levam a sua condição tão a sério que chegam ao ponto de serem atrofiadas e quebram alianças com as suas semelhantes. Até com as melhores aliadas que tinham!
As mulheres têm necessidade de mostrar que são melhores que os homens, mas essa fase já está ultrapassada comparativamente à necessidade de se mostrarem melhores que as próprias mulheres. No fundo, as mulheres são umas cabras!
Quase todas invejam a roupa nova da amiga, o penteado, o marido, o trabalho, o carro. o anel, o ordenado... É uma competição estúpida e constante que tem de ser terminada.

Eu, mulher, declaro que jamais me renderei à mesquinhes adjacente ao meu género e serei sempre, primeiramente e principalmente ser humano, e só depois mulher. Recuso-me determinantemente a ser uma cabra, das que faz festas com uma mão e esfaqueia com a outra, salvo raras excepções... como boa mulher que sou.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009


As costas ardiam, como ardem 40 e poucos graus de sol em Agosto. Nos pés ainda trazia areia de outra praia. Filas, carros e mais filas.
Descemos a Serra e ao longe, por entre as árvores já se avistava o mar. Jurámos a cada passo que o mergulho era obrigatório. O calor era sufocante, as pernas tornavam-se pesadas e a rampa deu-nos balanço até ao pequeno areal.
Depressa descobrimos as caras que nos sorriam e acenavam. A areia queimava os pés. As mãos dadas colavam. Sentámo-nos, falamos, sorrimos, entre golos de água esquentada pelo sol e protectores em spray. Nem o factor 40 me aliviou os ombros.
A sensação relaxante de enterrar as mãos na areia e ficar de barriga para baixo a enfeitar a pele. Conversas puxadas por um fio, banhos intermináveis, gelados e conversas. Sempre as conversas. As nossas, as deles, as de todos...
O sol foi-se pondo e não demos por isso. Mas os outros sim. Iam arrumando as coisas e aventuravam-se Serra acima. A nossa tarde de praia entrou p'la noite, até que resolvemos fazer o mesmo caminho que todos os outros e deixar o mar calmo e a areia brilhante no seu lugar. Não foi grande a desarrumação. Quem olhasse não dizia que lá tinhamos estado.

Há dias que ficam na memória.... Podem até ser dias banais. Tardes de Agosto na praia como tantas outras. Mas esta foi especial, porque sorrimos, porque nos sentimos bem, porque fomos nós e ninguém se opôs. Porque há companhias que não se esquecem, amigos que não se perdem, e dias em que é difícil viver sem o sol de Agosto.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

A viagem...


A M. não anda para trás. Não vira as costas. Não viaja de costas voltadas para o destino. Nem em comboios, nem no metro, nem em lado nenhum. Isto pode não significar nada, ou pode explicar tudo...

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Benjamin Button

"For what its worth, its never too late, to be whoever you want to be. Theres no time limit... start whenever you want... you can change or stay the same. There are no rules to this thing. We can make the best or the worst of it. I hope you make the best of it. I hope you see things that startle you. I hope you feel things that you never felt before. I hope you meet people with a different point of view. I hope you live a life that you're proud of and if you find that you're not, I hope you have the strength to start all over again"

domingo, 18 de janeiro de 2009

Trip Para Mulheres

A A. está com a TPM. E eu também. Existe uma solidariedade nestas coisas, e nestas coisas estamos sempre compassadas. E na maior parte das vezes só passadas!
A Trip Para Mulheres, Temperamento Pré-Menstrual, Tensão Pré-Menstrual ou apenas mau feitio do c*r*lh* é dos momentos biológicos mais complexos de uma gaja.
No espaço de uma hora existem picos de euforia e raiva. Somos as maiores e as piores. As mais bonitas e as mais horriveis. As mais gordas, sempre as mais gordas!
A A. quase chorou por causa de um filme, e eu quase choro por causa da minha vidinha que daqui a 30 segundos me fará rir à gargalhada. A TPM está entre a esquizofrenia e a bipolaridade.
Somos críticas e criticadas, gozamos e somos gozadas, e rimos à parva só porque sim. E tão bem que sabe. Mas sabe pouco, porque em breve vamos lembrar-nos de qualquer insignificância que vamos ampliar à dimensão de uma catástrofe mundial.
Porque ser mulher é assim. É ser confusa e clara, discreta e exuberante, complexa e tão simples... porque quem mexe com as hormonas mexe com tudo.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

A estagiária

"Então mas ainda ninguém foi lá abaixo?!" - perguntou o fotógrafo.
"Não!" - respondeu alguém - "O que é que se passou?"
A redacção parou.
Olhei pela janela encostada à minha secretária. Um carro da PSP estava estacionado à porta do prédio em frente ao jornal.

"Assaltaram a casa de um velhote agora mesmo."
"Eu vou lá abaixo." - respondeu a jornalista a quem estavam entregues os casos de polícia.
Eu levantei-me e segui-a, sem pedir autorização. Tipo sombra - A estagiária. Descemos as escadas em passo acelerado. Quando chegámos à entrada do prédio já estavam alguns vizinhos alarmados.
"Quem são vocês?" - perguntou um tipo que já tinha fama na redacção, por ser parvo.
"Somos jornalistas!"
"Jornalistas?! Opa ponham-se a andar!!! Mas o que é que vocês vêm aqui fazer? Não vão apanhar o gajo, ponham-se na rua!!!" - disse o atrasado mental em tom agressivo, e aqui percebi que nem sempre é fácil exercer a profissão.
Ignoramos e a jornalistas começou a recolher dados através dos vizinhos.
No cimo da escada, a porta do rés-de-chão esquerdo encontrava-se entreaberta. Momentos depois, saíram dessa porta dois PSP e 80 anos de um homem agredido. Um homem que poderia muito bem ser meu avô.
Segundo nos contou, quando chegou à sua rua viu um tipo encostado à porta. O ladrão meteu conversa com ele, disse que era amigo da filha e que tinha ido lá a casa para cobrar uma divida. O Sr. não o conheci-a. O Sr. caiu no erro de abrir a porta e entrar para o hall do prédio. O ladrão entrou. O Sr. caiu no erro de abrir a porta de casa, mas não a fechou a tempo. O ladrão entrou. Agrediu-o, atirou-o ao chão, procurou e remexeu toda a casa à procura de dinheiro. Acabou por encontrar 3000 euros metidos em envelopes. Tinha o dia ganho e saiu porta fora. O idoso combalido foi acudido por uma vizinha alguns minutos depois.

E tudo se passou ali... debaixo da minha janela, debaixo do nosso nariz, a escassos metros da redacção.
A impotência deu lugar à revolta. A imparcialidade deu lugar à tristeza. E a vontade teve quase, quase perto de uma lágrima e de um abraço. Mas A estagiária não podia...


Não sei se tenho estofo para enfrentar um Mundo onde a dignidade custa 3000 euros.
Provavelmente A estagiária não passará daí.


quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Contava-vos uma estória....


...já devem é saber muitas!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

senil

Se a M. precisa de recorrer ao Priberam para escrever palavras corriqueiras (sim, utilizei para conferir corriqueiras também!) é porque algo está mal.
E se o media player canta apenas The Script - Breakeven, então é porque está mesmo tudo estragado!

Tenho cá para mim que o vocalista é quase tão bom como a música que faz, mas isto sou só eu claro!

acasos

O João era viciado em Counter-Strike. E no fundo foi o jogo que o matou. Na ambição de tornar o jogo real um amigo mostrou-lhe uma arma tão verdadeira como a sua morte.

O Carlos é daquelas pessoas inocentes com quem nos cruzamos apenas uma vez na vida. Asa, para os amigos, viu-se mudado pela morte do melhor amigo, do seu irmão como carinhosamente lhe chamava. Passou a utilizar expressões como "Gosto muito de ti", "Deus te acompanhe" e "Sê feliz" no final de todas as conversas, que pensavamos retomar no dia seguinte. Tem um coração do tamanho das recordações e da saudade. É um amigo a sério, daqueles a quem ninguém tem nada a apontar. Mas foi esse mesmo coração, grande e frágil, que o traíu no embate do acidente.
Hoje o Asa fazia 22 anos. Por tantas vezes me dizer que queria ir ter com o João, sei que está bem. Por muito que desenrole o fio da memória, não me lembro de o ver sem um sorriso na cara e é isso que o torna um amigo tão especial.
Parabéns Amigão!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Tudo sobre coisa nenhuma

Hoje decidi que tinha coisas importantes a contar. Coisas tão importantes como coisas nenhumas. Como coisas que todas as pessoas contam. Hoje decidi que ia escrever. Porque sim! E quando assim é, não vale a pena contrariar.
O bom jornalista não quebra o código de honra, nem tão pouco o deontológico! A mim ninguém tira da ideia que este último foi inventado para mascarar a classe, qual seita que se preze. Mas reza a lenda que o bom jornalista não revela as fontes. Assim, daqui em diante cada um de vós será designado por uma letra, reconhecendo-se na própria estória.

Hoje vi o M. igual a si próprio e percebi que os anos não passam, a timidez deu lugar ao habitual desplante. Tentei animar a A. amiga não de sempre, mas espero que para muito tempo. Ri-me com a J. e as nossas conversas valem por muitas, com ela até os silêncios são cúmplices. Ao V. coube a troça de beber chá antes de ir para a cama e um vidro ainda partido. Desejei as melhoras ao A. E com o G. as longas conversas levam sempre a lado nenhum. Das poucas vezes que fala a sério, diz coisas que ficam. "Vê o blog como um diário" e assim o fiz. Disse sobre o H. que "É um amigo a sério o gajo. É daqueles que tira a camisola pra te dar" e eu fiquei a pensar se a atitude não estava implicita na própria palavra "amigo".

Foi um dia igual a tantos outros e no fundo tão diferente. Hoje decidi que daqui em diante assim será!
Porque o Hoje é como eu quiser...