domingo, 22 de novembro de 2009

Os argumentos apagam-se na memória, e até as zangas têm prazo de validade.
E hoje somos nós, as mesmas de sempre....
Aquelas que corriam e brincavam. As que sorriam e escondiam segredos. As que deram a volta ao mundo a sonhar acordadas com futuros felizes e dançavam. As que cresceram juntas, as que partilharam caminhos. Aquelas que contavam todas as aventuras e estavam sempre de braços abertos. As que tinham amigos em comum e estórias cruzadas. As que passavam férias juntas e faziam promessas eternas de amizade. As que cresceram, mudaram de amigos, de escolas, de personalidade.
Aquelas que se tornaram independentes, uma da outra até... As que se afastaram e deixaram de se conhecer, que viveram por si, sem dar notícias. Aquelas que falavam só nos anos e no natal. Aquelas que deixaram de ir às festas uma da outra, que não saíram juntas à noite, que não foram a jantares da faculdade, que deixaram de partilhar segredos e mágoas. As que não souberam nada uma da outra durante tempo demais...
As que, finalmente reconheceram sentir saudades e deram as mãos.

Hoje recuperei a minha melhor amiga de sempre, e esta amizade vale por tantas perdas....

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