quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Constituição - s. f. do Latim constitutione

Lei fundamental que regula os direitos, deveres e garantias dos cidadãos em relação ao Estado e a organização política de um país; natureza do governo de um país; estatuto, regra, norma; colecção de regras que regem uma corporação, uma instituição.


"Constituição da República Portuguesa

PARTE I - Direitos e deveres fundamentais

TÍTULO II
Direitos, liberdades e garantias
CAPÍTULO I
Direitos, liberdades e garantias pessoais

Artigo 26.º
(Outros direitos pessoais)

1. A todos são reconhecidos os direitos à identidade pessoal, ao desenvolvimento da personalidade, à capacidade civil, à cidadania, ao bom nome e reputação, à imagem, à palavra, à reserva da intimidade da vida privada e familiar e à protecção legal contra quaisquer formas de discriminação.

[...]

Artigo 36.º
(Família, casamento e filiação)

1. Todos têm o direito de constituir família e de contrair casamento em condições de plena igualdade.

[...]

7. A adopção é regulada e protegida nos termos da lei, a qual deve estabelecer formas céleres para a respectiva tramitação."


Por defender a liberdade, a igualdade e acima de tudo a justiça, ouvi muitas vezes a frase "És mesmo PCP" ou a variante "Vê-se mesmo que és do BE". A verdade é que para mim os homossexuais são pessoas (ponto). Pessoas essas que têm virtudes e defeitos como todas as outras, independentemente da raça ou religião. As pessoas são pessoas e têm deveres e direitos e a sua orientação sexual não poderá nunca ser motivo de exclusão ou descriminação social. A Constituição é clara. Todos são iguais, logo todos têm direito ao casamento civil e à adopção. Ser homossexual não significa que se seja melhor ou pior pessoa, melhor ou pior mãe ou pai! Ser homossexual não deveria ser sinónimo de ter que se provar perante todos que se é normal... Mas isto seria no meu mundinho utópico. O que é triste é que no mundo real não são só descriminados os homossexuais, mas também as pessoas com deficiências ou incapacitadas, os idosos, os gordos, os magros etc. Vivemos num mundo em que ninguém aceita ninguém, mas todos acham que têm direito a julgar os restantes. Ora analisando a realidade quer-me parecer que não vamos a lado nenhum!


P.S. - Fiquei muito feliz por saber que a censura voltou ao pequeno Portugalinho. Quer então dizer que os jornalístas já não podem acompanhar casos que envolvam familiares de políticos, e que o Magalhães não pode ser motivo de gozo no Carnaval... Sim senhora! Que orgulho! Ninguém diria que passou por cá a Revolução dos Cravos, que existe uma coisa com um nome estranho tipo "liberdade de expressão". Não há-de tardar muito tenho a espreitar por cima do ombro um senhor de fato preto com um lápis azul no bolso a controlar o que por aqui se escreve...



segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Hoje fiquei contente porque uma amiga conseguiu alcançar uma coisa importante. E mais importante ainda, porque foi com mérito! Isto só comprava que me esforço por me distanciar a todo o custo do estereótipo que descrevi no post abaixo.
Devo também partilhar que há propostas tentadoras, o difícil é decidir se arriscamos ou não! Vou pensar no caso...
Outra ideia que gostava de deixar registada é que dei conta que já não me faltam 6 meses para o desemprego, já são quase só 4! O que me faz pensar que preciso urgentemente de amigos abonados ao meu redor. Isto sem qualquer tipo de interesse monetário, claro! Mediante a crise que para aqui vai, disse-me o G. que o melhor é pôr um anúncio nos classificados. Vai na volta e não é uma ideia completamente perdida.

"Amigo ou amiga (não descrimino quando estou à rasca, de dinheiro entenda-se!) procura-se. Pode ser bonito/a ou feio/a, alto/a ou baixo/a, fat ou não. Extremamente importante é ter uma conta bancária confortável e a vontade de a dividir pelos desempregados que lhe são próximos." (e eu posso ser muito próxima quando quero, bolas! já estou a ser a gaja do post abaixo!)
Resta pesquisar onde aceitarão um classificado com esta excelência...


Já estou como o rafeiro "Se eu não gozar com isto, quem gozará?"

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

As mulheres....

As mulheres são bichos estranhos.
E eu sou obrigada a concordar. Sou defensora das minhas semelhantes, mas a realidade é que há umas mais semelhantes que outras. Na verdade, acho que os cérebros das mulheres devem ter muito mais mistérios a descodificar do que o dos homens. A mulher é um ser interessante do ponto de vista psicológico devido à sua complexidade, mas é também um ser que dificilmente se atura durante muito tempo se se arma em complexa demais! Até para mim, que sou orgulhosamente mulher, é complicado aturá-las.
As mulheres (e vou fazer outra coisa que também não é meu costume, generalizar) parecem, na maior parte das situações, ficar afectadas com o papel preponderante dos homens ao longo dos séculos. Parecem esquecer-se que também nós, mulheres, temos feitos notáveis na história desde apoiar as maiores guerras a queimar sotiens e decidir que mini-saia é um fato de guerra tão confortável como outro qualquer.
As mulheres adoptam a estratégia "para se ser boa tem que se ser má" e esta quase nunca apresenta resultados positivos. Em vez de se remeterem à sua importância para a humanidade e ignorarem comentários machistas, levam a sua condição tão a sério que chegam ao ponto de serem atrofiadas e quebram alianças com as suas semelhantes. Até com as melhores aliadas que tinham!
As mulheres têm necessidade de mostrar que são melhores que os homens, mas essa fase já está ultrapassada comparativamente à necessidade de se mostrarem melhores que as próprias mulheres. No fundo, as mulheres são umas cabras!
Quase todas invejam a roupa nova da amiga, o penteado, o marido, o trabalho, o carro. o anel, o ordenado... É uma competição estúpida e constante que tem de ser terminada.

Eu, mulher, declaro que jamais me renderei à mesquinhes adjacente ao meu género e serei sempre, primeiramente e principalmente ser humano, e só depois mulher. Recuso-me determinantemente a ser uma cabra, das que faz festas com uma mão e esfaqueia com a outra, salvo raras excepções... como boa mulher que sou.