segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Cap I - A noite do Baile

Como em todas as estórias...

Era uma vez...

...uma rapariga que trabalhava muito, muito (e não, não é a Gata Borralheira!). Essa rapariga tinha feito amigos novos porque o seu muito, muito trabalho, não lhe permitia ter vida social fora do Reino da Venda do Pinheiro.
Certo dia, (ou noite como queiram, se bem que acho que era mais fim de tarde...) apareceu um Príncipe das Arábias, que se apresentava não de turbante mas de gravata (muito mais hot!). A Fadinha, amiga do Príncipe, depressa o apresentou à rapariga. Falaram sobre não-faço-a-mínima-ideia e ao que parece o decote da rapariga teve impacto e o sorriso dele também (mas ela só se apercebeu disso uns dias depois...).
A rapariga, ocupada em tirar película aderente de alcatifa branca numa noite de chuva para receber os convidados para a gala, com os nervos em franja porque o seu muito, muito trabalho estava prestar a acabar às doze badaladas (esta parte não é mesmo ficção!) e porque achava que ia ter sorte nessa noite (ainda bem que se enganou), lá andava na sua vidinha sem passar cartão ao Príncipe.
O muito, muito trabalho prolongou-se mais 3horas que as doze badaladas, e quase todos foram pró after party noutro Reino. A rapariga e as restantes donzelas ficaram a tratar de questões de produção no Castelo da ML. Entretanto, quando tiveram ordem das Chefes Superiores da Força de Intervenção e Produção deram corda aos sapatinhos e lá foram elas loreal a puvide. A rapariga e a fadinha decidiram começar um novo ano com boas acções e por isso trouxeram a abóbora de um pobre Pelintra com problemas de pigmentação (ou apenas mal tingido).
Quando chegaram ao Reino da Festarola foram encontrar-se com outros súbditos, e reuniram-se todos numa espécie de grito de libertação com muito àlcool já consumido.
A rapariga e a fadinha enfiaram-se no coche do Sr. Consciente com o Príncipe e o Pelintra e lá foram rumo ao spot decidido de forma democrática (eu queria ir pra lá e fomos todos...foi basicamente este o critério).
A rapariga não se lembra de pormenores da viagem, apenas e só devido ao cansaço, e não por questões de fluxo sanguíneo a boiar em vodka, de qualquer forma consta que existem fotos bastante explícitas da palhaçada de viagem que foi.
Ao chegarem ao spot, e depois de estarem 15 minutos ao frio e a levar com chuvinha na fronha só porque sim, estava a milícia armada a controlar as entradas. Ao olhar para o nosso grupo cheio de gente bonita, o capanga exclamou:
- "São 240 euros por pessoa"
ao que o Príncipe, que a rapariga desconhecia até então ter uma veia saliente de palhacinho, respondeu:
- "Atão amigo?! O Natal correu-te mal? Não tiveste as prendinhas que querias?"
Como pessoas influentes que são no Reino da Party acabaram por entrar pla porta do cavalo, com tudo à pala e com um ar de escárnio perante a cara do tótó do portas.
Já no interior do Salão de Baile, havia um elemento da censura a recriminar e a punir gravemente quem fumasse 2 cm antes das colunas, sendo que o que dividia a zona de fumadores e não fumadores era uma linha imaginária...
Lá dentro a relação foi recíproca: a rapariga não ligou népia ao Príncipe que estava com o Pelintra, e ao que parece estes dois também estavam bem acompanhados. E nunca mais se viram nessa noite....
A rapariga voltou para casa com o Sr. Consciente e com a Fadinha ao amanhecer. Dormiu 2horinhas, só o tempo de se certificar que não iria adormecer com a cara no prato no primeiro almoço do ano, junto da corte real.


To be continued (se tiver paciência e imaginação)
Ela - "Sim ou não?!"
Ele - "Sim, sim..."
Ela - "Mas sim mesmo?!"
Ele - "Epa sim, sim!"

Ela - "E tu? Sim ou não?!"
Eu - "Sim ou não, o quê?"
Ela - "Sim ou não?!"
Eu - "Epa...talvez"
Ela - "Ahahah lindo! Temos o caldinho feito!"

E assim se começam novas ligações, porque as coisas mais improváveis acontecem de forma simples... e cómica!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Ah porque eu sou forte.
E a mim ninguém me volta a abalar.
Porque
eu agora sou muito segura de mim.
E sei o que quero.



Bullshit

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

É uma questão de segundos...

...até eu hiperventilar
Porque a P. diz que sou 'sicko' e que tenho que o deixar respirar. E porque eu sei que ela tem razão. E porque a A. me diz que o trabalho precário tinha que acabar, mais tarde ou mais cedo. E eu sei que sim, mas vou ter saudades. E porque a T. me disse que interpretei mal as coisas que não era bem aquilo que ele queria dizer e que já não sabe o que me dizer para me animar. E talvez seja, mas a minha insegurança tremeu mais um bocadinho. E porque não sei se estou preparada para começar do zero, em relação a tudo. E porque eu ligo e ele não atende. E porque já estou a sofrer por antecipação e algo me diz que vou ter mais um aniversário merdoso à brava. E porque há guerra no mundo. E porque há crianças a morrer. E porque sou parva e tenho tido tempo a mais para fazer filmes, ainda que nenhum vendável a uma produtora.

Mas principalmente porque tudo é tão perfeito, que não quero perder. E porque a ausência dói como se fossem facadinhas no peito...

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Dia de São Coiso

Pois então diz que hoje é Dia dos Namorados e de São Valentim e essas panisguices todas...
Este é um daqueles dias "estranhos". Seguindo o estilo do Natal (e claramente não me refiro apenas aos presentes) há toda uma simpatia de época generalizada, a meu ver meio fake.
Em resumo, este dia serve de pretexto aos casalinhos para fazerem o amor, aos deprimidos para cortar os pulsos, e aos lojistas para entrar dinheiro em caixa...
Nunca dei muito valor a este dia, mas confesso que este ano até foi especial...
E sim, tenho uma veia de velho do Restelo, e um guilty na testa porque também cedi ao amor capitalista.
Mas o mais importante é que não ando deprimida... :)

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Por aqui tem-se vivido entre o caos e a passividade...
A vida tem dado umas voltas ultimamente e sinto que está tudo "muito no ar". Aproximam-se novas etapas e à minha volta as coisas começam a voltar aos eixos. Está tudo encaminhado. Elas estão bem, e de volta. Arranjamos todas trabalho. Começam a construir-se coisas novas mas há um conflito de emoções. Se por um lado compreendo, por outro tenho saudades. Se por um lado estou segura, por outro tenho medo de arriscar. Se sei que já não podia continuar nesta inércia, também sei que agora as coisas se vão complicar, e não a nível de trabalho. Sei que muitas pessoas matariam para ter esta oportunidade e sei que, como ele diz "é um investimento", mas isso não me descansa....
Sinto-me (novamente) perdida entre o que sei que quero e o que talvez venha a querer...

E isto tudo poderia ser TPM, mas não é....

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Há dias que, como o tempo, se resumem assim:

"Humpf...!"

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Há pessoas "estupidamente perfeitas"!
Também não sabia. É um trabalho de pesquisa exaustiva que está a decorrer. Quando tiver a tese final, actualizo.


P.S.- Um dia vou gozar com estes posts altamente lamexas... eu sei que sim, mas não me hei-de arrepender nadinha :)