domingo, 22 de novembro de 2009

Os argumentos apagam-se na memória, e até as zangas têm prazo de validade.
E hoje somos nós, as mesmas de sempre....
Aquelas que corriam e brincavam. As que sorriam e escondiam segredos. As que deram a volta ao mundo a sonhar acordadas com futuros felizes e dançavam. As que cresceram juntas, as que partilharam caminhos. Aquelas que contavam todas as aventuras e estavam sempre de braços abertos. As que tinham amigos em comum e estórias cruzadas. As que passavam férias juntas e faziam promessas eternas de amizade. As que cresceram, mudaram de amigos, de escolas, de personalidade.
Aquelas que se tornaram independentes, uma da outra até... As que se afastaram e deixaram de se conhecer, que viveram por si, sem dar notícias. Aquelas que falavam só nos anos e no natal. Aquelas que deixaram de ir às festas uma da outra, que não saíram juntas à noite, que não foram a jantares da faculdade, que deixaram de partilhar segredos e mágoas. As que não souberam nada uma da outra durante tempo demais...
As que, finalmente reconheceram sentir saudades e deram as mãos.

Hoje recuperei a minha melhor amiga de sempre, e esta amizade vale por tantas perdas....

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

"Dá-me atenção que tou doente."

"Isso é gripe A. Toma paracetamol e fica em casa que isso passa."

"Mas eu ainda nem me queixei! Podes fingir que te preocupas e perguntar-me os sintomas?"

"Não vale a pena, é gripe A"

"Mas eu nem sequer tenho gripe!!!!"

"Seja gripe A ou não os sintomas são os mesmos. Toda a gente tem gripe nesta época do ano, por isso tu também tens gripe"

"É por isso que odeio médicos!"

"Então vá conta-me lá o que tens...."


Com amigos assim... mais vale não me queixar!

domingo, 15 de novembro de 2009

Melhor maneira de lixar uma pessoa em 30 segundos

"O que é que te faria feliz agora?"










...

domingo, 8 de novembro de 2009

Supondo que a estória de Aladim tem um fundo de verdade, e não estando eu sob efeito de substâncias ilícitas (prometo!), e tendo a oportunidade de concretizar três desejos, eu pedia um. Sem fortunas, sem luxúria, sem extravagância, pedi-lhe apenas um desejo.
Ver o futuro.
Tenho uma curiosidade infinita de saber quem vai estar comigo, se tomei as opções correctas e se vou ser feliz. Se vou ter emprego (remunerado entenda-se) e se consequentemente vou viver num sítio que não seja debaixo da ponte. Se vou ser mãe e tia, se vou ser directora ou assistente. Se as minhas amigas vão continuar a ser as de sempre e se vão ter o sucesso que lhes desejo. Se vão haver jantares à moda antiga, e noitadas, e risadas. Se vou viajar e fazer aquilo que gosto. Se vou viver sozinha ou se te vou conhecer. Se vou continuar a gostar do Outono e de canela. Se vou ter um closet de sonho ou andar a contar tostões pra chegar ao fim do mês. Se vou ser independente. Se vou continuar a sonhar. Se vou continuar a debater-me pelas minhas causas (tão minhas, tão minhas, que muitas são non sense). Se vou ser capaz de ajudar e fazer as coisas que planeei. Se vou ser livre. Se vou fazer alguma coisa de útil pelo mundo. Se vou ter muitas quedas e se vou ser capaz de me erguer de todas. Se vou continuar parva e se vou continuar teimosa. Se vou continuar eu...

Mas, se ele me dissesse tudo, a vidinha perdia a piada...

É por estas e por outras que não esfrego lâmpadas!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Finalmente o frio veio lembrar que a estória acaba...

...mesmo antes de começar!